Densidade mamária: o que significa e como afeta o diagnóstico?

Olá, querida leitora! 

A densidade mamária é um termo que se refere à quantidade relativa de tecido glandular e tecido adiposo (gordura) nas mamas, conforme visto em exames de imagem, como a mamografia. Mulheres com alta densidade mamária possuem mais tecido glandular e menos gordura, enquanto aquelas com baixa densidade têm mais gordura do que tecido glandular.

Por que a densidade mamária é importante?

A densidade mamária tem implicações importantes para a saúde da mulher, especialmente em relação ao risco de câncer de mama e à eficiência dos exames de rastreamento.

  1. Dificuldade no Diagnóstico: Como o tecido glandular e os tumores aparecem brancos na mamografia, a alta densidade mamária pode dificultar a identificação de cânceres. Isso pode levar a diagnósticos tardios e necessitar de exames complementares.
  2. Aumento do Risco de Câncer de Mama: Estudos sugerem que mulheres com mamas densas têm um risco maior de desenvolver câncer de mama em comparação com aquelas com baixa densidade mamária.
  3. Necessidade de Exames Complementares: Em casos de alta densidade mamária, médicos podem recomendar exames adicionais, como ultrassonografia mamária ou ressonância magnética, para uma avaliação mais precisa.

Como saber se tenho alta densidade mamária?

A densidade das mamas é determinada por meio da mamografia e classificada em quatro categorias, conforme o sistema BI-RADS:

  • Categoria A (Predominantemente Gordurosa): Mamas compostas principalmente por tecido adiposo.
  • Categoria B (Densidade Dispersa): Pequenas áreas de tecido glandular.
  • Categoria C (Densidade Heterogênea): Grandes áreas de tecido glandular, tornando a leitura mais difícil.
  • Categoria D (Extremamente Densa): A maior parte da mama é composta por tecido glandular, o que pode ocultar lesões na mamografia.

O que fazer se eu tiver mamas densas?

Se você tem alta densidade mamária, não significa que terá câncer de mama, mas é importante conversar com um mastologista para avaliar a melhor estratégia de rastreamento. Algumas opções incluem:

  • Acompanhamento regular com mamografias anuais.
  • Exames complementares, como ultrassonografia ou ressonância magnética.
  • Avaliação de outros fatores de risco, como histórico familiar.

Conclusão

A densidade mamária é um fator importante para a saúde das mamas e pode impactar o diagnóstico do câncer de mama. Mulheres com mamas densas devem ter um acompanhamento mais atento, considerando exames complementares para garantir uma avaliação precisa. Consultar um mastologista é essencial para definir a melhor abordagem para sua saúde.

Com carinho,

Dra. Tânia Regina A. Perci

Cistos ovarianos: quando a cirurgia por videolaparoscopia é indicada?

Olá, querida leitora!

Os cistos ovarianos são formações cheias de líquido que se desenvolvem nos ovários e, na maioria dos casos, não apresentam riscos à saúde da mulher. No entanto, em algumas situações, a remoção cirúrgica pode ser necessária, especialmente quando há sintomas persistentes ou suspeita de complicações. A videolaparoscopia é um dos métodos mais indicados para essa cirurgia, pois oferece um procedimento minimamente invasivo, com recuperação mais rápida e menor risco de complicações.

O que são cistos ovarianos?

Os cistos ovarianos podem surgir como parte do ciclo menstrual normal ou devido a condições como a síndrome dos ovários policísticos (SOP) e a endometriose. Eles podem ser classificados em:

  • Cistos funcionais: são comuns e geralmente desaparecem sozinhos.
  • Cistos dermoides: podem conter tecidos como pele e cabelos, exigindo remoção cirúrgica.
  • Cistos endometrióticos (endometriomas): associados à endometriose, podem causar dor intensa.
  • Cistos hemorrágicos: ocorrem quando há sangramento dentro do cisto.
  • Cistoadenomas: podem crescer bastante e necessitar de remoção.

Quando a cirurgia por videolaparoscopia é indicada?

Nem todos os cistos ovarianos precisam ser removidos cirurgicamente. A cirurgia por videolaparoscopia geralmente é recomendada quando:

✅ O cisto tem mais de 5 cm e persiste por vários ciclos menstruais.
✅ Há sintomas como dor intensa, inchaço abdominal ou desconforto persistente.
✅ O cisto cresce rapidamente ou tem características suspeitas de câncer.
✅ O cisto rompeu ou está torcendo o ovário (torção ovariana), causando uma emergência médica.
✅ O cisto afeta a fertilidade e impede a ovulação normal.

Como funciona a videolaparoscopia para remoção de cistos?

A videolaparoscopia é um procedimento minimamente invasivo, realizado com pequenas incisões no abdômen. Durante a cirurgia:

1️⃣ O médico introduz uma pequena câmera (laparoscópio) para visualizar os ovários.
2️⃣ Instrumentos cirúrgicos são utilizados para remover o cisto, preservando o ovário sempre que possível.
3️⃣ As incisões são fechadas com pontos mínimos, reduzindo a dor pós-operatória e o tempo de recuperação.

O procedimento dura cerca de 30 a 90 minutos, dependendo da complexidade do caso, e a paciente geralmente recebe alta no mesmo dia ou no dia seguinte.

Recuperação e cuidados pós-operatórios

A recuperação da videolaparoscopia é rápida, e a maioria das mulheres retorna às atividades normais em poucos dias. No entanto, é importante:

✅ Evitar esforços físicos intensos por pelo menos duas semanas.
✅ Monitorar sintomas como febre, dor intensa ou sangramento anormal.
✅ Manter uma alimentação equilibrada para favorecer a cicatrização.
✅ Comparecer às consultas de acompanhamento para avaliar a recuperação.

Conclusão

A videolaparoscopia é uma opção segura e eficaz para a remoção de cistos ovarianos que apresentam riscos ou causam sintomas. Se você tem um cisto e está em dúvida sobre a necessidade de cirurgia, consulte um ginecologista especialista para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

Tem dúvidas sobre cistos ovarianos ou deseja saber mais sobre a videolaparoscopia? Deixe seu comentário ou agende uma consulta!

Com carinho,

Dra. Tânia Regina A. Perci

TPM severa: é normal ou pode ser um problema maior?

Olá, querida leitora!

A Tensão Pré-Menstrual (TPM) é uma realidade para muitas mulheres, mas quando os sintomas são intensos a ponto de afetar significativamente a rotina, pode ser um sinal de um problema maior. Neste artigo, vamos entender o que é considerado normal, quando se preocupar e quais são as opções de tratamento.

O que é TPM e por que ocorre?

A TPM é um conjunto de sintomas físicos e emocionais que ocorrem geralmente entre 5 a 10 dias antes da menstruação, devido às flutuações hormonais no ciclo menstrual. Entre os sintomas mais comuns estão:

  • Irritabilidade
  • Alterações de humor
  • Inchaço e retenção de líquidos
  • Dores de cabeça
  • Fadiga
  • Desejos alimentares

Geralmente, os sintomas desaparecem com o início da menstruação. No entanto, em algumas mulheres, a intensidade desses sintomas pode ser extrema, impactando a qualidade de vida.

Quando a TPM deixa de ser normal?

Se os sintomas forem tão severos a ponto de prejudicar o trabalho, os relacionamentos e as atividades diárias, pode ser que você esteja lidando com uma condição chamada Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM). O TDPM é uma forma grave de TPM, que pode causar:

  • Depressão intensa
  • Ansiedade severa
  • Ataques de pânico
  • Insônia
  • Irritabilidade extrema
  • Sensação de descontrole emocional

O TDPM afeta cerca de 3% a 8% das mulheres e requer acompanhamento médico, pois pode estar relacionado a outros transtornos psiquiátricos como depressão e ansiedade.

O que pode piorar a TPM?

Alguns fatores podem intensificar os sintomas da TPM, como:

  • Alimentação inadequada (excesso de cafeína, açúcar e álcool)
  • Falta de atividade física
  • Estresse elevado
  • Problemas hormonais ou de tireoide
  • Histórico de depressão e ansiedade

Como tratar a TPM severa?

Se a sua TPM está impactando sua vida de maneira significativa, algumas mudanças no estilo de vida e tratamentos médicos podem ajudar:

1. Mudanças na alimentação

  • Reduzir o consumo de açúcar e cafeína
  • Aumentar a ingestão de alimentos ricos em magnésio, cálcio e ômega-3

2. Prática de exercícios físicos

  • Atividades como yoga, caminhada e musculação ajudam a regular os hormônios e reduzir o estresse

3. Controle do estresse

  • Técnicas como meditação e terapia podem auxiliar no equilíbrio emocional

4. Suplementação e fitoterapia

  • Vitamina B6, óleo de prímula e chás calmantes podem aliviar os sintomas

5. Uso de medicamentos

  • Em casos mais graves, o ginecologista pode indicar anticoncepcionais hormonais, antidepressivos ou ansiolíticos para controlar os sintomas

Quando procurar um médico?

Se sua TPM está prejudicando sua vida, não ignore os sintomas. Busque um ginecologista para avaliar seu caso e indicar o melhor tratamento. O acompanhamento profissional é essencial para garantir que você tenha qualidade de vida e bem-estar ao longo do ciclo menstrual.

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Com carinho,

Dra. Tânia Regina A. Perci

Sutiã causa câncer de mama? Desmistificando mitos comuns

Olá, querida leitora!

O uso do sutiã sempre foi cercado de mitos e desinformação, especialmente quando se trata da saúde das mamas. Um dos rumores mais persistentes é a ideia de que sutiãs poderiam causar câncer de mama. Mas será que essa afirmação tem fundamento científico? Neste artigo, vamos esclarecer esse mito e trazer informações baseadas em evidências.

De onde veio esse mito?

A ideia de que o sutiã poderia estar relacionado ao câncer de mama ganhou força na década de 1990, quando um livro sugeriu que sutiãs apertados poderiam comprimir os vasos linfáticos das mamas, impedindo a eliminação de toxinas e levando ao acúmulo de substâncias cancerígenas. No entanto, essa teoria nunca foi comprovada por estudos científicos.

O que a ciência diz?

Até o momento, não há nenhuma evidência científica confiável que comprove que o uso de sutiã aumenta o risco de câncer de mama. Diversos estudos foram realizados sobre o tema, e nenhum encontrou uma ligação entre o uso do sutiã e o desenvolvimento da doença. Em 2014, um estudo publicado no Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention, que analisou milhares de mulheres, concluiu que não há relação entre o uso do sutiã e o câncer de mama.

Fatores reais de risco para o câncer de mama

Embora o uso do sutiã não esteja relacionado ao câncer de mama, existem fatores de risco cientificamente comprovados, como:

  • Idade e histórico familiar: Mulheres acima de 50 anos ou com parentes próximos que tiveram a doença têm maior risco.
  • Alterações genéticas: Mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 aumentam a probabilidade de desenvolver câncer de mama.
  • Estilo de vida: Sedentarismo, obesidade e consumo excessivo de álcool podem elevar o risco.
  • Exposição a hormônios: Terapias hormonais e idade da primeira menstruação ou menopausa influenciam o desenvolvimento do câncer.

Dicas para a saúde das mamas

Ao invés de se preocupar com mitos, o ideal é adotar hábitos saudáveis para prevenir o câncer de mama:

  • Realizar consultas regulares com um mastologista;
  • Fazer mamografias conforme a recomendação médica;
  • Manter uma alimentação equilibrada e praticar exercícios físicos;
  • Evitar o consumo excessivo de álcool e tabaco;
  • Estar atenta a qualquer alteração nas mamas e buscar orientação médica quando necessário.

Conclusão

O uso do sutiã não causa câncer de mama, e essa ideia não passa de um mito sem embasamento científico. A melhor forma de se prevenir contra a doença é adotar hábitos saudáveis e realizar exames preventivos regularmente. Se você tiver dúvidas sobre a saúde das suas mamas, consulte um especialista para orientações adequadas.

Com carinho,

Dra. Tânia Regina A. Perci

Miomas uterinos: como a videolaparoscopia pode transformar sua saúde

Os miomas uterinos são tumores benignos comuns que podem causar sintomas como dor pélvica, sangramento intenso e dificuldades para engravidar. Felizmente, a cirurgia minimamente invasiva, como a videolaparoscopia, oferece uma alternativa moderna e segura para a remoção dos miomas, com recuperação mais rápida e menos complicações do que os métodos tradicionais.

O que são miomas uterinos?

Os miomas uterinos, também chamados de leiomiomas, são formações benignas compostas por tecido muscular do útero. Eles variam em tamanho e podem ser únicos ou múltiplos. Embora muitas mulheres tenham miomas assintomáticos, alguns podem causar sintomas significativos, impactando a qualidade de vida.

Quando a remoção dos miomas é indicada?

Nem todos os miomas precisam ser removidos. No entanto, a cirurgia pode ser recomendada nos seguintes casos:

  • Sangramento uterino intenso e prolongado;
  • Dor pélvica persistente;
  • Aumento significativo do útero, causando desconforto;
  • Dificuldade para engravidar ou abortos de repetição;
  • Compressão de órgãos adjacentes, como bexiga e intestino.

Como funciona a remoção de miomas por videolaparoscopia?

A miomectomia laparoscópica é uma técnica cirúrgica minimamente invasiva que permite a remoção dos miomas sem a necessidade de uma grande incisão abdominal. O procedimento é realizado sob anestesia geral e envolve os seguintes passos:

  1. Pequenas incisões no abdômen: São feitas de 3 a 4 incisões de poucos milímetros para a inserção da câmera e dos instrumentos cirúrgicos.
  2. Insuflação do abdômen com gás: O dióxido de carbono é usado para expandir a cavidade abdominal, proporcionando melhor visibilidade.
  3. Ressecção dos miomas: Com o auxílio de instrumentos de alta precisão, os miomas são cuidadosamente removidos do útero.
  4. Sutura do útero: O tecido uterino é suturado para preservar sua integridade e funcionalidade.
  5. Retirada dos miomas: Os fragmentos são retirados por um dispositivo chamado morcelador ou através de uma pequena incisão, dependendo do tamanho e número dos miomas.

Quais são as vantagens da videolaparoscopia?

Comparada à cirurgia aberta tradicional, a miomectomia laparoscópica apresenta diversos benefícios:

  • Menor tempo de recuperação e internação hospitalar;
  • Redução da dor no pós-operatório;
  • Cicatrizes menores e melhor resultado estético;
  • Menor risco de infecção e complicações;
  • Retorno mais rápido às atividades diárias e profissionais.

Recuperação e cuidados pós-operatórios

A maioria das pacientes recebe alta no mesmo dia ou no dia seguinte à cirurgia. O tempo de recuperação varia entre 7 e 14 dias, dependendo do número e do tamanho dos miomas removidos. Algumas recomendações incluem:

  • Evitar esforços físicos intensos nas primeiras semanas;
  • Manter uma alimentação saudável e equilibrada;
  • Retornar às atividades diárias conforme orientação médica;
  • Comparecer às consultas de acompanhamento para avaliar a cicatrização e os resultados da cirurgia.

Conclusão

A videolaparoscopia é uma excelente alternativa para a remoção de miomas uterinos, proporcionando maior conforto e recuperação mais rápida para a paciente. Se você apresenta sintomas relacionados aos miomas, consulte um especialista para avaliar a melhor abordagem para o seu caso.

Se você deseja saber mais sobre esse e outros procedimentos ginecológicos minimamente invasivos, agende uma consulta comigo e esclareça suas dúvidas!

Uso indevido de hormônios: riscos, consequências e como proteger sua saúde

Olá, querida leitora!

Nos últimos anos, tem se observado um aumento no uso indevido de hormônios para diversos fins, como emagrecimento, aumento de performance física e até mesmo para o tratamento de condições que, muitas vezes, não foram diagnosticadas corretamente. Embora os hormônios tenham um papel fundamental na regulação do nosso organismo e sejam usados de forma segura e eficaz em tratamentos médicos supervisionados, seu uso inadequado pode trazer sérios riscos à saúde.

O que é o uso indevido de hormônios?

O uso de hormônios de forma indevida ocorre quando essas substâncias são consumidas sem orientação médica, fora das condições para as quais foram prescritas ou em doses superiores às recomendadas. Esse tipo de prática pode acontecer tanto com hormônios sintéticos quanto com hormônios bioidênticos, sendo comum em mulheres que buscam soluções rápidas para problemas como emagrecimento, antienvelhecimento ou aumento de massa muscular.

Quais são os hormônios mais usados de maneira indevida?

  • Estrogênio e progesterona: Utilizados, principalmente, por mulheres que desejam regular seus ciclos menstruais ou combater sintomas da menopausa. Porém, quando usados sem prescrição, podem alterar o equilíbrio hormonal e causar efeitos adversos.
  • Testosterona: É comum o uso indevido de testosterona em mulheres e homens para aumentar a massa muscular ou melhorar a performance física. A testosterona, quando usada de maneira errada, pode levar a alterações na voz, acne, irregularidades menstruais e até mesmo problemas cardíacos.
  • Hormônios tiroidianos: Usados por quem busca emagrecimento rápido, mas esse uso pode levar a sérios problemas como o hipertireoidismo, com sintomas como perda de cabelo, ansiedade, arritmias e desgaste muscular.
  • HGH (Hormônio de Crescimento Humano): Alguns o utilizam para combater o envelhecimento ou melhorar a performance atlética. Seu uso indevido pode resultar em gigantismo, diabetes, aumento do risco cardiovascular e até câncer.

Quais são os riscos do uso indevido de hormônios?

O uso sem acompanhamento médico de hormônios pode levar a uma série de complicações à saúde, incluindo:

  • Distúrbios no metabolismo: O uso excessivo de hormônios pode alterar o equilíbrio do metabolismo, afetando o ganho de peso, aumento da gordura corporal ou perda de massa muscular.
  • Distúrbios menstruais: A ingestão de hormônios sintéticos ou a manipulação do sistema hormonal pode causar irregularidades menstruais, dificultando a regulação do ciclo reprodutivo.
  • Alterações psicológicas: O uso inadequado de hormônios pode provocar alterações de humor, ansiedade, depressão e até agressividade, impactando a qualidade de vida de quem os usa.
  • Riscos cardiovasculares: Alguns hormônios, como a testosterona e os esteroides anabolizantes, podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares, como infartos e AVCs.
  • Risco de câncer: O uso de hormônios pode aumentar o risco de certos tipos de câncer, como o câncer de mama e o câncer de endométrio, principalmente quando os hormônios são usados por longos períodos de forma inadequada.

Como prevenir os riscos associados ao uso indevido de hormônios?

  • Nunca se automedique: O primeiro passo para evitar os riscos associados ao uso indevido de hormônios é buscar sempre orientação médica. Somente um ginecologista ou endocrinologista pode avaliar sua necessidade e indicar o tratamento adequado.
  • Exames regulares: É importante realizar exames laboratoriais periódicos para monitorar a saúde hormonal e identificar possíveis desequilíbrios antes que se tornem problemas graves.
  • Priorize alternativas naturais e saudáveis: Se o objetivo for melhorar a saúde ou o desempenho físico, busque sempre soluções naturais, como uma alimentação equilibrada, exercícios físicos regulares e o controle do estresse.
  • Educação sobre os efeitos colaterais: É essencial que as pessoas se informem sobre os efeitos colaterais dos hormônios antes de usá-los, para compreenderem os potenciais riscos.

Conclusão

O uso indevido de hormônios pode parecer uma solução rápida e simples para problemas de saúde ou estética, mas a longo prazo pode causar sérios danos à saúde. É fundamental que a população compreenda a importância de realizar tratamentos hormonais de forma segura e sempre sob a supervisão de um médico especializado. A saúde hormonal deve ser tratada com responsabilidade para garantir um equilíbrio adequado e o bem-estar geral.

Se você tem dúvidas sobre o uso de hormônios ou se percebeu algum desequilíbrio hormonal, agende uma consulta com seu ginecologista. A orientação correta é sempre o melhor caminho para manter sua saúde em dia!

Com carinho,

Dra. Tânia Regina A. Perci